terça-feira, 22 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL !


Feliz Natal a todos os HIPODEPENDENTES e um 2010 repleto de cavalos inesquecíveis, concursos incríveis, vitórias memoráveis, grandes progressos (tanto na equitação como na vida pessoal) e, principalmente, MUITA PAZ E MUITA HARMONIA.

Saudações eqüestres,
Fábio Caminha P. Monteiro.


terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Férias Eqüestres.

Dezembro chegando. Férias de Verão. Final de Ano. Final de Campeonatos. Chegou a hora de, depois de um ano de intensa competição, colocar nosso cavalo atleta em um merecido descanso, afinal ninguém é de ferro.

Passamos o longo do ano em competições, treinamentos intensos, viagens por todo o lado, stress, alimentação intensa para agüentar tanto desgaste; nada mais justo que um merecido descanso e repouso para nosso amigo.

Estas férias normalmente devem ser feitas em local onde o animal possa ser solto em piquetes, tomar sol, correr à vontade e se divertir longe do movimento estafante do ano todo. Claro que esta mudança de ambiente deve ocorrer principalmente nos Centros Hípicos das grandes cidades, onde não há estes piquetes nem tempo para soltar o cavalo no decorrer do ano (infelizmente para estes atletas).

Felizmente já existem muitos centros hípicos mais para o interior, em cidades pequenas e em outras nem tão pequenas assim, cuja preocupação é com o cavalo e seu bem estar, onde ele pode ficar lá o ano todo, sendo treinado, montado e preparado para o mundo atlético e com piquetes e sol à vontade para amenizar o stress da cidade grande (pois é, o cavalo também sofre deste mal) e com uma alimentação adequada e balanceada para suprir suas necessidades, sem deficiências nem excessos.

Nestas férias ocorre também a despreocupação total com o cavalo, afinal ele está lá exatamente para ficar à vontade, solto, sem ração ou suplementos (bom até para economizar um pouco).
Entretanto, quero fazer uma ressalva para as férias eqüestres que tradicionalmente os atletas recebem.

Nestas férias, como já citado acima, damos férias físicas, muitas vezes soltando cavalo completamente e férias alimentares, a maioria das vezes somente com volumoso à disposição do cavalo.

Ocorre que temos que nos lembrar que estamos lidando com um atleta, cujas férias, se forem completas, sem trabalho e sem alimentação, vão acabar com o condicionamento físico do cavalo e também com o condicionamento alimentar, isto é, de seu aparelho digestivo. Sim, pois isso também ocorre, e pode trazer um prejuízo desagradável no retorno das férias.

O processo digestivo do cavalo é adaptado a cada tipo de alimento que ele consome, e é específico para o alimento. Isto é, se eu utilizar um volumoso do tipo feno de gramínea, terei um tipo de flora intestinal específica para este alimento. Se oferecer feno de alfafa (cuidado com o excesso de proteína!) terei outro tipo de flora intestinal. O mesmo ocorre com capim picado e pastagem e, mais importante ainda, com as rações comerciais (cujo período de adaptação, senão respeitado, pode causar cólica).

Este período de adaptação demora no mínimo três semanas (atenção para alterações alimentares em época de competição!), podendo ultrapassar os 45-60 dias, para ser totalmente completo.
Facilmente vemos que, se no período de férias de meu cavalo eu alterar drasticamente a alimentação dele, vou ter problemas de adaptação quando retomar os treinamentos. Se ele demora três semanas para a primeira adaptação (quando chega no Haras para as férias), ele somente vai se adaptar ao local e aproveitar bem os nutrientes, no final de dezembro. Ótimo. Aí no final de janeiro levamos novamente este animal para o Centro Hípico e retomamos o treinamento, afinal, temos pouco mais de 30 dias para o início das competições, em março. Ops, 30 dias para a competição, mas ele demora 21 dias para a adaptação! Quer dizer que ele tem apenas nove dias de alimentação adaptada para chegar na prova. E, além disso, ele treinou 21 dias sem aproveitar adequadamente os nutrientes a ele oferecido. E muitas vezes chegamos à conclusão que o cavalo ficou muito largado nas férias, sem ter o que fazer; está mesmo um vagabundo. E apenas pode ser um baixo aproveitamento nutricional que, por nossa culpa mesmo, acabamos infligindo ao nosso atleta.

Já presenciei mais de uma vez, cavalos que acabam a temporada como Campeões, como prêmio, terem 60 e até 90 dias de férias, soltos na fazenda, sem trabalho e somente a pasto (mesmo que em abundância, é somente o pasto) e quando retornam na temporada de competição, na primeira prova, fazerem falta, estarem “dormindo” na pista, com falta de atenção, barrigudos, totalmente fora de estado e, obviamente, fora da competição.

Férias para atleta é fundamental, para sair do já citado stress da cidade grande, ou, no caso de cidades do interior, sair da rotina de treinamento intenso, sempre dele exigindo. Entretanto, as férias do atleta devem ser feitas através da diminuição do trabalho, para 15 a 20% do trabalho que o cavalo realiza (algo como trabalhar duas vezes por semana, 20 a 30 minutos por dia, somente ao passo e trote), mantendo-se assim sua musculatura pronta para uma intensificação do trabalho quando chegar próximo do retorno à competição.

Além disso, no que se refere à nutrição, devemos obviamente adequar esta à nova condição do cavalo, menos trabalho, menos energia é exigida, entretanto sem modificar radicalmente sua alimentação. Se lhe oferecemos 4 a 5 kg de ração diariamente, vamos reduzir para 1,0 a 2,0 kg por dia. Se o animal está acostumado com feno em seu dia a dia, vamos soltá-lo no piquete, dar-lhe capim verde, mas ao menos 2 a 3 kg de feno por dia. Desta forma, sua flora intestinal já estará adaptada a estes alimentos, e no retorno à competição, ao se aumentar o trabalho, podemos simplesmente aumentar e adequar a oferta de ração às necessidades do animal que sua flora, já adaptada ao alimento nas férias, consegue disponibilizar de forma mais eficaz os nutrientes ao animal sem prejuízo à sua performance.



André Galvão Cintra, Médico Veterinário Nutrição Eqüina & Homeopatia Presidente ABCC Bretão e-mail: nutricaoequina@uol.com.br


Fonte: Desempenho http://www.desempenho.esp.br/geral/get_geral.cfm?id=2191&sessao=2


*** Postagem sugerida pela amazona Pauline Menegotti Horn.




domingo, 13 de dezembro de 2009

SHJ no JASC

A equipe da SHJ no JASC: Nadja Mazurechen, Kátia Gubert e Roberta Wiest.


domingo, 6 de dezembro de 2009

Reflexão do mês de dezembro.


"O sucesso é uma conseqüência e não um objetivo."
Gustave Flaubert, escritor francês, 1821 a 1880.