Dá-me comida e cuida de mim, e
quando a jornada terminar;
Dá-me abrigo, uma cama limpa e seca
e uma baia ampla para descansar em conforto.
Fala comigo, tua voz muitas vezes
significa para mim o mesmo que as rédeas.
Afaga-me às vezes, para que te possa
servir com mais alegria e aprenda te amar.
Não maltratas minha boca com o freio
e não me faças correr ou subir um morro.
Nunca, eu te suplico, me agridas ou
me espanques quando não entender
o que queres de mim,
mas dá-me uma oportunidade de te compreender.
E, quando não for obediente ao teu comando,
vê se algo não está correto nos meus arreios,
ou maltratando meus pés.
E, finalmente, quando a minha utilidade
se acabar, não me deixes morrer de frio
ou à míngua nem me vendas para alguém cruel
para morrer lentamente torturado ou morrer de fome.
Mas bondosamente, meu amo, sacrifica-me tu mesmo
e teu Deus te recompensáreis para sempre.
Não me julgues irreverente se te peço isto,
em nome D'Aquele que também nasceu num estábulo!
Saudações eqüestres,
Fábio Caminha P. Monteiro.
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