Após um mês
tenso, de intensas negociações, Brasil e União Europeia finalmente chegaram a um acordo
para garantir a realização da prova de hipismo da Rio-2016. Os termos do acerto
devem ser publicados no Diário Oficial da União, na próxima semana. A prova
chegou a ficar ameaçada porque os donos de cavalos criados na Europa estavam
insatisfeitos com as exigências sanitárias feitas pelo Ministério da
Agricultura para a emissão do certificado que permite a importação temporária
de animais. A ameaça foi tornada pública durante a realização de evento
internacional de hipismo, em São Paulo.
O acordo prevê a publicação de um anexo à
Instrução Normativa 10/2015, editada justamente para regulamentar o ingresso
dos atletas (cavalo também é atleta) no país. O adendo estipula que o modelo
sanitário europeu, uma vez cumprido, servirá para a emissão do certificado pelo
Ministério da Agricultura.
“Todos os envolvidos no processo ficam
confortáveis. A segurança sanitária está preservada, resguardada. O evento está
preservado. É uma solução que atende a todos os encolvidos, construída pelo
Ministério da Arigultura” informou o presidente da Autoridade Pública Olímpica,
Marcelo Pedroso.
A partir da publicação da mudança na norma,
três modelos sanitários alternativos passarão a servir para a participação de
cavalos no torneio de hipismo da Rio-2016: o usado no Mercosul; o estabelecido
pela União Europeia; e, finalmente, o redigido especificamente para os Jogos,
que é mais complexo. Este último leva em consideração o histórico de longo prazo
do cavalo e deve ser usado como regra internacional nos próximos anos.
Informalmente, a Federação Equestre
Internacional já foi consultada sobre a solução negociada entre Brasil e
Europa, e sinalizou positivamente à proposta. Os termos do acordo devem ser
apresentados oficialmente aos criadores durante a Assembleia Geral da entidade,
que ocorre entre os dias 10 e 13 de novembro, em Porto Rico.
Fonte: Agência O Globo
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